Tratamento contra câncer de intestino será obrigatório pelos planos de saúde no Brasil

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a inclusão de mais um tratamento no rol de procedimentos com cobertura obrigatória pelos planos de saúde. Dessa vez, destinado ao tratamento do câncer colorretal (localizado na parte do intestino). A obrigatoriedade de cobertura entra em vigor a partir de 1º de dezembro.

A atualização consiste em uma lista que especifica os procedimentos e tratamentos que os planos de saúde são obrigados a cobrir, variando de acordo com o tipo de plano, seja ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia, referência ou odontológico. A ANS destaca que as propostas de inclusão dessas tecnologias no rol foram encaminhadas diretamente à agência, passando por avaliações abrangentes, incluindo a participação da sociedade e uma análise técnica rigorosa. Este processo utiliza uma metodologia de avaliação de tecnologias em saúde, semelhante à adotada por países como Inglaterra, Canadá, Austrália e Alemanha.

Vale ressaltar que a mudança compõe a cobertura assistencial obrigatória, englobando terapias, medicamentos, exames, cirurgias e outros procedimentos. Ele atende às doenças listadas na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a Estimativa do INCA, anualmente, o Brasil registra aproximadamente 44 mil novos casos de câncer de intestino, conhecido como câncer colorretal, sendo que 70% desses casos estão concentrados nas regiões Sudeste e Sul do país. Os especialistas médicos confirmam que a associação entre alimentação pobre em fibras e o aumento da incidência de câncer colorretal estão totalmente conectados. Essa relação é explicada pelo fato de que, à medida que as condições socioeconômicas de um país melhoram, as pessoas tendem a consumir mais alimentos industrializados e ultraprocessados, deixando de incluir substâncias ricas em fibras em sua dieta.

Foto ilustrativa: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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