Foto: Reprodução / Anvisa
Segundo a PróGenéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares)¹, os medicamentos genéricos, que completam 25 anos no Brasil, já proporcionaram mais de R$ 280 bilhões em economia para a população, desde a criação da Lei nº 9.787, em 1999.
Pesquisa da Cliquefarma/Afya, ferramenta que compara preços de medicamentos e produtos farmacêuticos, aponta, por exemplo, uma diferença de 3.565,35% do preço médio de um genérico para disfunção erétil (R$ 6,69) e o de referência (R$ 245,21), considerando as mesmas concentração e quantidade de comprimidos.
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O estudo revela ainda os benefícios dos genéricos para o bolso do cidadão no médio prazo: um tratamento com anticoagulante com um comprimido por dia, por um ano, pode apresentar uma diferença de valor da ordem de 2.276,46%, variando de R$ 187,72, preço médio do genérico, para os R$ 4.461,09 do medicamento de referência.
Ainda segundo dados da Cliquefarma/Afya, no último ano, o medicamento genérico mais pesquisado foi para diabetes, seguido por anti-inflamatório, remédio oncológico, medicação para hipertensão e anticoncepcional.
Cada vez mais os brasileiros entendem as vantagens no tratamento com um custo menor e a mesma eficiência. De acordo com a ProGenéricos, no Brasil, 79% dos consumidores compram ou já compraram medicamentos genéricos.
A associação destaca ainda que cerca de 90% das doenças conhecidas podem ser tratadas com genéricos; 85% dos medicamentos distribuídos no programa Farmácia Popular são genéricos; e dos 20 medicamentos mais prescritos, 15 já são para genéricos¹.