A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus que é transmitido pela fêmea do mosquito Aedes aegypti. Esse vírus apresenta quatro sorotipos chamados de DENV-1, DENV-2, DENV-3, DENV-4, todos pertencentes a família Flaviriadae. O tipo 5 (DENV-5) da dengue até o momento ainda não foi registrado no Brasil, sendo encontrado apenas na Malásia (Ásia) em 2007.
Ao entrar em contato com um desses vírus, a pessoa que se recupera da infecção desenvolve imunidade por toda a vida, porém, a proteção em relação aos outros tipos do vírus é apenas temporária. Por exemplo, se uma pessoa contrai dengue do tipo DENV-1, após a recuperação ela não poderá contrair o tipo DENV-1 novamente, pois seu corpo desenvolveu imunidade ao vírus, mas ela ainda poderá contrair os tipos DENV-2, DENV-3, DENV-4.
É importante ressaltar que mesmo aqueles que já contraíram um dos tipos da doença, ao contrair um dos outros tipos do vírus, podem ou não desenvolver uma forma mais grave da doença. De acordo com a Fiocruz, a maioria dos casos de dengue hemorrágica ocorrem em pessoas anteriormente infectadas por um dos quatro tipos do vírus”.
Os sintomas da dengue são sempre os mesmos, mas sempre que a pessoa adquire dengue mais de uma vez, eles se tornam mais intensos porque existe um risco aumentado de ter dengue hemorrágica. Por isso, é muito importante evitar novas infecções, através de medidas que evitem a reprodução do mosquito da dengue e, consequentemente, as picadas.
A melhor forma de previnir a doença consiste em evitar a reprodução do mosquito causador, o Aedes aegypti, eliminando os seus criadouros. A fêmea, responsável pela transmissão da doença, deposita seus ovos perto da água, em recipientes como latas, garrafas, caixas d’ água descobertas, ou qualquer superfície que possa armazenar água da chuva. Por isso, a importância de manter esses objetos secos e guardados.
Imagem: Genilton Vieira/IOC
