Avanços na saúde: saiba tudo sobre vacina contra a chikungunya

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O Instituto Butantan está conduzindo estudos clínicos no Brasil para testar a primeira vacina contra a chikungunya. Recentemente, o imunizante obteve aprovação agência reguladora de alimentos e medicamentos, FDA, nos Estados Unidos, onde obteve eficácia que geram anticorpos neutralizantes em 98,8% dos adolescentes participantes.

Do total de 750 voluntários, 500 receberam a vacina, enquanto 250 foram administrados com um placebo formando o grupo controle. Após 29 dias, uma análise da resposta imune revelou que entre os previamente contaminados, 100% desenvolveram anticorpos, e entre aqueles sem histórico da doença o índice foi de 98,8%. Vale ressaltar que o Butantan almeja submeter a vacina à Anvisa no primeiro semestre de 2024, planejando a produção nacional e distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS) após possível aprovação.

A FDA aprovou a vacina após extensos ensaios clínicos nos EUA e deve ser destinada a maiores de 18 anos, uma vez que os efeitos colaterais são considerados leves, mas incluem dores de cabeça ou musculares, fadiga e náuseas, sendo graves em casos raros.

A chikungunya é uma enfermidade transmitida através da picada de mosquitos fêmeas infectados pelo vírus. Seu sintoma primário é a súbita manifestação de febre, muitas vezes acompanhada por dores articulares que tipicamente persistem por cerca de duas semanas. Embora a taxa de mortalidade seja baixa, alguns pacientes enfrentam dores debilitantes, podendo estender-se por até seis meses e ao longo da vida, como é o caso de idosos. Ainda conforme o Butatan, de 3 de março de 2013 a 4 de junho de 2022,  quase 254 mil casos foram laboratorialmente confirmados em 3.316 (59,5%) dos 5.570 municípios. Essas ocorrências foram predominantemente distribuídas ao longo de sete ondas epidêmicas, ocorridas no período de 2016 a 2022.

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