Sífilis e HIV/aids aumentam entre homens jovens

Foto de preservativo masculino e feminino

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O Ministério da Saúde confirma uma diminuição nos casos de HIV/aids em todo o país, exceto entre homens de 15 a 29 anos, que alcançam 53,3% dos infectados na faixa etária de 25 a 29 anos em 2021. Durante a campanha Dezembro Vermelho, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) destaca que as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) podem resultar em diversos danos nos órgãos genitais, além de infertilidade e complicações neurológicas/cardiovasculares.

No mês em que se realiza a campanha Dezembro Vermelho, iniciativa de conscientização para a importância da prevenção contra o vírus HIV/aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) alerta que, se não tratadas, essas infecções podem causar lesões nos órgãos genitais, infertilidade, doenças neurológicas e cardiovasculares e até câncer como o de útero e de pênis. As ISTs podem ser causadas por vírus que costumam agir de forma silenciosa e não apresentam sintomas, dando a falsa impressão de que a doença não existiu ou foi curada – o que pode atrasar o tratamento e agravar as complicações e as consequências, como infertilidade, câncer e até mesmo a morte.

Entre as mais comuns estão herpes genital, sífilis, HPV, HIV/aids, cancro mole, hepatites B e C, gonorreia, clamídia, doença inflamatória pélvica, linfogranuloma venéreo e tricomoníase. O uso do preservativo (masculino ou feminino) continua sendo a melhor forma de prevenção, além da vacinação contra ISTs como HPV e hepatite. Entre os sintomas mais comuns estão: feridas, corrimento, verrugas, dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. O uso do preservativo (masculino ou feminino) continua sendo a melhor forma de prevenção, além da vacinação contra ISTs como HPV e hepatite.

Já sobre a sífilis, de 2012 a 2022 foram notificados no país 1.237.027 casos, sendo 537.401 em gestantes, 238.387 casos de sífilis congênita e 2.153 óbitos por sífilis congênita. Houve aumento na taxa de detecção adquirida de 2012 a 2022, exceto em 2020, provavelmente em decorrência da pandemia de covid-19. O boletim também indica aumento em casos e taxa de detecção de gestantes com a IST, de 2012 a 2022. A Região Sudeste é a campeã, com 248.741 casos registrados, seguida do Nordeste com 112.073.

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