Setembro Amarelo: suicídio é a segunda maior causa de morte em jovens no Brasil

Homem segurança laço amarelo

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Conhecido como “Setembro Amarelo”, este é oficialmente o mês de prevenção ao suicídio. Durante todo o período, iniciativas ainda mais incisivas são realizadas para promover a saúde mental e alertar a sociedade sobre a importância de discutir o tema, possibilitando aos órgãos públicos e setores privados a atenção necessária que toda a população merece. Além disso, o momento serve também para combater o estigma que ainda ocorre sobre as doenças mentais.

Neste ano, o lema da campanha é “Se precisar, peça ajuda!“, evidenciando que todo o indivíduo precisa de cuidado e reconhecimento de suas demandas, tendo a ajuda como um fator transformador. O objetivo é estimular os cidadãos brasileiros numa postura ativa em relação ao cuidado com a própria saúde mental e no apoio a quem está por perto.

“Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente”, informa a Associação Brasileira de Psiquiatria no site oficial da campanha.

A relevância da campanha é justificada pelos índices: o suicídio é a quarta causa de morte entre jovens brasileiros de 15 a 29 anos. A nível mundial, a situação não melhora — a Organização Mundial de Saúde aponta o suicídio como a segunda maior causa de morte entre jovens. Assim, cerca de 800 mil vidas são perdidas por ano, conforme o Ministério da Saúde. Isso significa mais mortes provocadas por suicídio do que por ISTs, câncer de mama, malária, guerras e homicídios.

Estima-se que, no Brasil, 14 mil casos são acometidos por ano. A pasta federal aponta que as maiores vítimas costumam ser homens, com 12,6% em média a cada 100 mil brasileiros, enquanto 5,4% das mulheres seguem o mesmo caminho a cada 100 mil brasileiras.

Qualquer pessoa em sofrimento pode pedir ajuda ao CVV, organização sem fins lucrativos, pelos diversos canais da ONG. É possível falar por telefone através do 188, pelo chat e por e-mail, disponíveis no site do centro, e até pessoalmente — o CVV lista os endereços disponíveis. Há colaboradores dispostos a ajudar todos os dias do ano, durante 24h.

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