Alerta: 40% dos idosos com mais de 80 anos sofrem quedas anuais

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À medida que envelhecemos, diversas transformações metabólicas, físicas e psicológicas ocorrem, aumentando os riscos de acidentes domésticos.

De acordo com dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), estima-se que 40% dos idosos com 80 anos ou mais sofram quedas anualmente. Em casos de idosos residentes em instituições de longa permanência ou casas de repouso, a incidência de quedas é ainda maior, chegando a 50%.

A recuperação após uma fratura pode ser desafiadora e está diretamente ligada à reserva funcional do idoso. Aqueles com menor massa muscular, ausência de atividade física e estilo de vida mais sedentário enfrentam períodos de recuperação mais prolongados. É importante ressaltar que pacientes com fraturas de quadril e fêmur enfrentam consequências graves, incluindo um aumento da taxa de mortalidade e, após a cirurgia corretiva, apenas metade deles recupera totalmente a funcionalidade prévia, sem a necessidade de andador ou cadeira de rodas.

Diante disso, a intervenção multidisciplinar após uma queda é crucial. Essa abordagem abrange aspectos relacionados ao ambiente do idoso, como a instalação de barras de apoio e a remoção de objetos que possam aumentar o risco de quedas. Além disso, promove a reabilitação, visando otimizar a capacidade funcional por meio de nutrição adequada, exercícios físicos, fisioterapia e terapia ocupacional.

A prevenção de lesões e quedas é fortalecida pelo exercício físico, recomendando-se pelo menos 150 minutos de atividade moderada a intensa por semana, adaptados às condições individuais do idoso. Os especialistas ressaltam a importância do suporte profissional para promover mudanças no estilo de vida, fomentando atitudes mais saudáveis e sustentando um envelhecimento ativo.

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