Sarampo volta a matar nos EUA e acende sinal de alerta no Brasil

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O estado do Texas está enfrentando um surto significativo de sarampo, com 505 casos confirmados até oito de abril . Este número representa um aumento de 24 casos desde  quatro de abril. Gaines County é o epicentro do surto, contabilizando 328 casos. Além disso, foi registrada a segunda morte relacionada ao sarampo: uma criança em idade escolar que não havia sido vacinada.   O surto também se estendeu a estados vizinhos, com o Novo México relatando 56 casos, principalmente no condado de Lea, que faz fronteira com Gaines County.

A baixa taxa de vacinação tem sido um fator crítico na disseminação do vírus. Em Gaines County, a taxa de vacinação é de 82%, abaixo dos 95% necessários para a imunidade coletiva.  Autoridades de saúde enfatizam que a vacina MMR (sarampo, caxumba e rubéola) é altamente eficaz, com duas doses proporcionando 97% de proteção contra o sarampo.

Este surto destaca a importância da vacinação para prevenir doenças altamente contagiosas como o sarampo. A colaboração entre autoridades de saúde e comunidades é essencial para aumentar as taxas de imunização e conter a disseminação do vírus.

O Brasil tem adotado diversas medidas para prevenir a reintrodução do sarampo e manter o status de país livre da doença. Em novembro de 2024, o país recuperou o certificado de eliminação do sarampo concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), após cinco anos sem esse reconhecimento.

Entretanto, em março de 2025, o Ministério da Saúde emitiu uma Nota Técnica alertando sobre a ameaça iminente de reintrodução do vírus do sarampo, devido à notificação de casos confirmados no país. O documento enfatiza a necessidade de vigilância constante e ações preventivas para evitar novos surtos.

Em abril de 2025, após o registro de dois casos em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, o Ministério da Saúde enviou um milhão de doses extras da vacina tríplice viral para o estado do Rio de Janeiro. Essa ação visa realizar uma vacinação de bloqueio entre a população de 6 meses a 59 anos nas cidades prioritárias.

Portanto, embora o Brasil tenha recuperado o certificado de eliminação do sarampo, a ocorrência de casos isolados e o risco de reintrodução do vírus exigem a manutenção de medidas preventivas, como campanhas de vacinação e vigilância epidemiológica, para assegurar que o país permaneça livre da doença.

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