Avanço, diversidade e inclusão: entenda a importância do Dia Nacional de Luta dos PCDs

Homem na cadeira de rodas

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Hoje (21) é celebrado o Dia da Luta das Pessoas com Deficiência. A data evidencia a existência desses corpos e as dificuldades encontradas durante a jornada, uma vez que a assistência e entendimento sobre as mazelas enfrentadas são pouco debatidas a nível nacional. Além disso, é neste momento que também se comemora os avanços e as conquistas realizadas – compreendendo a pluralidade dessa grande categoria.

Conforme dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, estima-se que a população com deficiência no Brasil segue em 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária. O indicativo faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que ainda demonstra que mais da metade das pessoas com deficiência são mulheres – com 10,7 milhões.

Os dados divulgados ainda exploram que esses indivíduos são menos inseridas na escola e, por consequência, no mercado de trabalho – tendo acesso a renda mais dificultado. Segundo o levantamento, a taxa de analfabetismo para pessoas com deficiência foi de 19,5%, enquanto para as pessoas sem deficiência foi de 4,1%. A maior parte das pessoas de 25 anos ou mais com deficiência não chegaram a completar a educação básica: 63,3% seguem sem instrução ou com o fundamental incompleto e 11,1% possuem o ensino fundamental completo ou médio incompleto – questão diferente para as pessoas sem deficiência, esses percentuais foram, respectivamente, de 29,9% e 12,8%. No caso de acesso ao nível superior, apenas 7,0% conseguem alcançar este espaço e construir novas perspectivas, enquanto a média é de 20,9% para os sem deficiência.

Ou seja, a celebração desta data é crucial para analisar a realidade desses corpos e criar medidas de resolução, uma vez que é através da evidência que se pode construir novos amparos, como a nível de leis. Além disso, o estigma associado à diminuição e subalternidade precisam ser erradicados, já que todas as pessoas possuem a mesma capacidade de exercer as funções trabalhistas – basta adaptar o contexto para a realidade de cada um.

Foto: Reprodução/Internet

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