Pancreatite: conheça a doença que tem crescido no Brasil

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Em um período de cinco anos, os casos de pancreatite aumentaram 3,75% no Brasil, passando de 31 mil em 2016 para quase 33 mil nos últimos 3 anos, conforme registros do Sistema de Informações Hospitalares do SUS. A região Sudeste e a incidência em pessoas brancas foram mais pronunciadas, totalizando 166 mil casos.

A maioria dos casos de pancreatite são considerados leves e moderados, respondendo positivamente ao tratamento, que envolve repouso, hidratação e tratamento da dor. Contudo, a progressão da doença pode ser rápida e resultar em complicações graves que levam a necrose pancreática, abscessos, infecções sistêmicas ou insuficiência de órgãos. A pancreatite apresenta dois tipos principais: aguda e crônica – a primeira é uma inflamação súbita, tratável sem danos permanentes, enquanto a crônica é caracterizada por inflamação persistente, levando a danos duradouros no órgão.

A causa mais comum da comorbidade é o bloqueio do duto pancreático, impedindo a liberação adequada de enzimas digestivas, podendo causar danos ao órgão. Outros fatores incluem consumo de bebidas alcoólicas, cálculos biliares, infecções, traumas, tabagismo e o consumo de certos medicamentos. Esta forma da doença também pode ser desencadeada por fatores hereditários, como a fibrose cística, que afeta diversas glândulas do corpo, incluindo o pâncreas.

Os sintomas da pancreatite aguda incluem dor abdominal intensa, geralmente localizada na parte superior do abdômen e podendo se estender para as costas – acompanhada por náuseas, vômitos e desconforto abdominal, a dor aguda é frequentemente descrita como intensa e latejante. Adicionalmente, podem ocorrer febre, aumento da frequência cardíaca e distensão abdominal. Já a pancreatite crônica é caracterizada por sintomas persistentes e debilitantes. A dor abdominal contínua pode ser menos intensa que na forma aguda, porém duradoura e muitas vezes intercalada com períodos de piora.

Normalmente, o médico encarregado do tratamento da pancreatite é o cirurgião do aparelho digestivo ou o gastroenterologista. Esses especialistas têm a expertise necessária para diagnosticar e cuidar dos casos de pancreatite, participando ativamente no planejamento e implementação das estratégias de tratamento, que podem envolver medicamentos, intervenção cirúrgica, quando necessário, e acompanhamento durante a recuperação do paciente.

Foto: Reprodução/Internet

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