Oftalmologista faz alerta sobre o Retinoblastoma

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Em prol da prevenção e diagnóstico precoce do retinoblastoma, câncer ocular que geralmente atinge crianças, os jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin estão promovendo a campanha “De Olho nos Olhinhos”, que será realizada em nove shoppings espalhados pelo País nos dias 16 e 17 de setembro. Desde quando a filha do casal, Lua, hoje com quase 3 anos, foi diagnosticada com a doença – quando tinha apenas 11 meses, os comunicadores realizam ações para conscientizar a população brasileira sobre o problema.

De acordo com a médica oftalmologista Fernanda Fernandes, o tratamento do retinoblastoma depende da localização do tamanho do tumor, da extensão da doença e da presença de metástase. “Os possíveis tratamentos são a quimioterapia, fotocoagulação à laser, crioterapia, radioterapia e cirurgia para retirada do globo ocular. A escolha da terapia será feita após a avaliação do caso”, explica Fernanda.

Segundo o Ministério da Saúde, 400 novos casos de retinoblastoma são registrados por ano no Brasil. De acordo com a médica, os fatores que contribuem para o diagnóstico tardio da doença são a “falta de informação ou dificuldade de acesso ao médico oftalmologista, poucos sintomas no início da doença e a falta de acompanhamento regular com oftalmologista. O retinoblastoma é o tumor ocular mais comum na infância”. O diagnóstico precoce do retinoblastoma é feito por meio do exame de mapeamento de retina, realizado pelo oftalmologista. Segundo Fernanda, ele deve ser realizado de forma regular, mesmo que a criança não apresente sintomas suspeitos.

Os principais tipos de tratamento para retinoblastoma são cirurgia, radioterapia, terapia a laser, crioterapia e quimioterapia. Às vezes, mais de um tipo de tratamento pode ser usado e as opções terapêuticas são baseadas no estadiamento da doença e em outros fatores. Para o tratamento da doença na rede SUS, estão disponíveis a quimioterapia, fotocoagulação a laser e radioterapia. “Os principais objetivos de tratar a doença são preservar os olhos e a visão o tanto quanto possível, e limitar o risco dos efeitos colaterais que podem ser provocados pelo tratamento como um segundo câncer em crianças com retinoblastoma hereditário”, finaliza Fernanda.

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