O novo Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica (PCDT) acaba de ser publicado e regula o tratamento dos pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar através do SUS. A atualização do documento flexibiliza o tratamento dos pacientes e indica toda a conduta diagnóstica e acompanhamento necessário.
Anteriormente, os medicamentos disponíveis para a HAP eram orais e inalatórios, visando dilatar os vasos sanguíneos nos pulmões e reduzir a pressão no coração. Mas a evidência científica indica que a terapia combinada – também conhecida como terapia tripla – entre medicamentos de diferentes vias fisiopatológicas é a forma mais adequada de manejar a doença, afirmam diversos pesquisadores. Com a publicação do documento atualizado, a grande conquista é que a terapia abrangente passa a fazer parte do protocolo de tratamento, além da a incorporação de selexipague – indicado para pacientes que não se adequem a terapia tripla.
A Hipertensão Arterial Pulmonar é uma doença crônica rara, além de progressiva e de difícil diagnóstico, podendo ter um prognóstico terminal. Ela tem sinais e sintomas frequentes em outras doenças mais prevalentes, por isso é de difícil detecção. Apesar de ser uma doença grave ainda sem cura, existe tratamento que ajuda a controlar o seu avanço e dar mais qualidade de vida ao paciente. Sem a terapia adequada, o paciente tem uma expectativa de sobrevida média de quase 3 anos.
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