De acordo com o estudo “Um olhar aprofundado sobre a saúde mental nas organizações brasileiras”, realizado pela Vittude, 33% dos funcionários brasileiros têm algum tipo de transtorno mental em nível severo ou extremo. Na ação, 25 mil pessoas de diversas empresas fizeram parte da pesquisa, o que evidencia a urgência do debate em saúde mental nas políticas internas das instituições.
Entre as patologias analisadas, destacam-se a depressão, ansiedade e estresse. A divulgação ainda aponta que cerca de 14% dos entrevistados apresentam níveis severos ou extremamente severos de ansiedade, enquanto 9% foram diagnosticados com depressão e outros 9% com quadros de estresse crônico. A aplicação de escalas psicométricas permitiu a obtenção desses dados alarmantes, que reforçam a necessidade de compreender a saúde para além do contexto habitual.
No Brasil, estima-se que mais de 200 mil pessoas sejam afastadas do trabalho por problemas como depressão e ansiedade. Segundo dados do INSS, só no ano passado, 209.124 mil pessoas foram afastadas do contexto trabalhista por transtornos mentais, como depressão, distúrbios emocionais e alzheimer, enquanto em 2021 foram registrados 200.244 afastamentos – o que evidencia a ausência de estruturas de suporte na sustentação das atividades laborais.
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