Mulheres idosas sofrem com menos acesso ao diagnóstico de câncer de mama, aponta estudo

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Um novo estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Mastologia revela que a redução do rastreamento para câncer de mama no Sistema Único de Saúde entre mulheres com 70 anos de idade ou mais vem contribuindo para elevar o número de casos graves da doença no País. Conforme pesquisadores, Entre 2010 e 2020, o grupo de brasileiras com 70 anos ou mais aumentou 44% em casos.

Os dados preocupam as organizações, uma vez que a estimativa do IBGE para as próximas duas décadas, é o crescimento em 113% neste segmento da população. No âmbito das políticas públicas, segundo especialistas, é fundamental buscar o equilíbrio entre as diferentes regiões do País para que todas as mulheres idosas tenham a oportunidade de realizar o rastreamento e o tratamento para o câncer de mama, uma vez que a falha em evidência do Ministério da Saúde para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil costumam desencorajar essas mulheres.

“Os reflexos da diminuição de investimentos são perceptíveis. No período analisado pelo estudo, houve 35.099 mortes por câncer de mama na faixa etária acima de 70 anos. Desse total, 4.179 ocorreram em 2013 e 5.857, em 2019, um aumento de 40,15%. Na faixa de 50 a 69 anos, foram 51.654 óbitos, com 6.565 mortes em 2013 e 8.291, em 2019, crescimento de 26,29%. Proporcionalmente, destaca o especialista da SBM, o número de mortes para o grupo acima de 70 anos foi maior em relação às mulheres entre 50 e 69 anos”, argumenta o especialista Ruffo Freitas-Junior.

Foto: Reprodução/Internet

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