Cuidados com o corpo: micose aumenta 10% em períodos de calor

Cientista analisando medicamentos

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A incidência de micoses durante a primavera e verão é uma ocorrência comum, apresentando um aumento de até 10% nesses períodos, de acordo com pesquisas. No Brasil, as altas temperaturas e o considerável volume de chuvas característicos dessas estações oferecem condições ideais para a propagação de fungos, originando os microorganismos responsáveis por infecções cutâneas.

Associados a esses fatores, o excesso de suor, o uso prolongado de roupas de banho úmidas, calçados fechados, toalhas e o compartilhamento de vestuário podem propiciar a contaminação. Os ferimentos decorrentes das micoses podem abrir portas para a entrada de outros microorganismos prejudiciais à saúde, e se não tratadas, infecções aparentemente simples podem evoluir para condições mais sérias. Portanto, ao detectar qualquer sinal de anormalidade na pele, é aconselhável procurar um médico dermatologista para obter um diagnóstico preciso.

A proliferação das micoses depende das condições de exposição, sendo mais propícia em ambientes quentes e úmidos. Os sintomas, que incluem coceira, descamação da pele, irritação e vermelhidão no local da infecção, são facilmente identificáveis. A atenção à higiene também desempenha um papel crucial, uma vez que, em alguns casos, a contaminação ocorre por meio de simples contato. Além disso, é possível contrair micoses ao utilizar itens contaminados pelo fungo, como pentes, roupas não lavadas e superfícies de duchas ou piscinas. O processo infeccioso tem início na superfície da pele, principalmente ao redor dos pelos ou unhas, regiões com maior concentração de queratina, a proteína que serve como fonte de alimentação para esses microorganismos.

Outro ponto a ser considerado é a micose zoonótica, condição em que fungos que afetam animais podem ser transmitidos aos humanos. Essa transmissão pode ocorrer por meio do contato direto com a pele, pelos ou escamas de animais infectados. Cães, gatos e outros animais domésticos podem ser portadores desses fungos, representando um risco potencial para seus donos. Cães, particularmente, são conhecidos por abrigar fungos como o Microsporum canis, causador da dermatofitose. Gatos também podem transmitir a infecção, e outros animais de estimação não estão isentos. Identificar sinais como áreas sem pelos, descamação ou lesões cutâneas nos animais é crucial para prevenir a transmissão dos diversos males existentes.

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