Cresce o número de mortes por meningite no Brasil

Desenho do cérebro com vírus

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Dados divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde evidenciam que o Brasil já registrou quase 9 mil casos de meningite e 886 mortes pela doença em 2023. O balanço contempla até o dia 12 de setembro. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que haja cerca de 1,2 milhão de casos de meningite bacteriana em todo o mundo.

O relatório afirma que a meningite viral foi a que causou o maior número de casos, sendo 3.678 no Brasil. Já o maior volume de óbitos foi causado pela Meningite pneumocócica, que é causada por bactéria e pode atingir tanto crianças, como adultos. O relatório confirma 250 mortes e a cidade de Alagoas tem registrado um aumento progressivo em relação aos outros anos.

Ainda conforme o Ministério da Saúde, foram 21 casos da doença meningocócica neste ano, sendo 14 casos — equivalente a 63,6% — em menores de 5 anos e seis óbitos na mesma faixa etária no Estado. A pasta reconheceu surto da doença em Maceió.

No que equivale a outros estados, como São Paulo, a taxa de cobertura para a vacina Meningocócica C Conjugada em crianças menores de 1 ano está abaixo da média, em 81,3% – a meta é de 95%. De janeiro a 14 de setembro de 2023, o Estado registrou 3.857 casos de todas as meningites e 307 mortes. Em todo o ano de 2022, foram 5.125 casos e 448 óbitos.

Sobre a doença

É uma infecção do sistema nervoso central que afeta as meninges, que são as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Causada por bactérias que invadem o fluido cerebrospinal, a comorbidade desencadeia uma inflamação que pode levar a danos cerebrais, surdez, convulsões e até mesmo à morte, se não for tratada prontamente.

A meningite bacteriana pode ser transmitida pelo doente através da fala, tosse, espirros e beijos, passando da garganta de uma pessoa para outra. A forma mais eficaz de prevenção são as vacinas e o Sistema Único de Saúde. Conforme o Governo Federal, os sintomas incluem febre, dor de cabeça e rigidez de nuca. Muitas vezes há outros sintomas, como mal-estar, vômito, náusea, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz) e status mental alterado (confusão).

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