O lipedema é uma condição médica crônica e subdiagnosticada que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, muitas vezes é confundido com a obesidade, o que leva a um diagnóstico inadequado e falta de tratamento. No Brasil, estima-se que 10% das mulheres enfrentem o problema que tem potencial de se desenvolver com rigor durante a puberdade, gravidez ou menopausa, de acordo com informações fornecidas pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular de São Paulo (SBACV-SP).
Conhecido como uma condição médica que envolve o acúmulo anormal de gordura, tipicamente nas pernas, coxas, nádegas e, em alguns casos, nos braços, o problema é uma condição crônica e progressiva que afeta predominantemente mulheres, embora possa ocorrer em homens em casos raros. Os sintomas incluem dor e sensibilidade nas áreas afetadas, inchaço crônico, facilidade de contusões, e agravamento da condição ao longo do tempo. Muitas pessoas com lipedema também relatam uma diminuição na qualidade de vida devido à dor e à limitação das atividades diárias. Muitas pessoas com lipedema também relatam uma diminuição na qualidade de vida devido à dor e à limitação das atividades diárias.
Por estar diretamente associada à obesidade, a conscientização sobre a condição é fundamental para garantir que mais pessoas recebam o diagnóstico e o tratamento correto, visto que um fator não está – necessariamente – ligado ao outro. As pessoas afetadas pelo lipedema muitas vezes encontram apoio em grupos de apoio e organizações que se dedicam a aumentar a conscientização sobre a condição, uma vez que a autoestima é afetada. Vale ressaltar que é somente através do diagnóstico clínico que se pode ter certeza sobre o caso. Vale ressaltar que embora não exista uma cura definitiva, o tratamento da condição com remédios e fisioterapia pode ajudar a aliviar os sintomas.
