O Brasil é referência mundial com o Programa Nacional de Imunização (PNI). A maioria das vacinas é fornecida pelo SUS, mas algumas delas estão disponíveis apenas na rede privada. O laboratório LEME e a Clínica AMO firmaram uma parceria para atender pacientes oncológicos. A onco-hematologista Emilia Malafaia alerta sobre o assunto.
1. Quais as vacinas mais recomendadas para pacientes oncológicos em tratamento?
As vacinas inativadas que usam bactérias e vírus mortos ou partículas deles podem ser aplicadas com segurança nestes pacientes e são elas: Influenza, Covid-19, pneumocócica, meningocócica, herpes zóster inativada e hepatite B.
2. Quais as vacinas não recomendadas e por que?
As vacinas de bactérias e vírus vivos atenuados como febre amarela, SCR (sarampo, caxumba, rubéola) e varicela dentre outras são contraindicadas para paciente com câncer e na vigência de tratamento imunossupressor.
3. Qual a importância do paciente tomar estas vacinas?
As vacinas evitam internações hospitalares por infecções de vias áreas, meningite, hepatites e surgimento de herpes zoster, enfim, situações que atrasam e prejudicam a resposta do paciente ao tratamento oncológico.
4. Quais os pacientes mais aptos à vacinação?
A indicação das vacinas deve ser individualizada, de acordo com a idade, comorbidades, fase do tratamento e quais medicações o paciente usa. Os médicos onco-hematologista e infectologista são os profissionais capacitados para orientar os pacientes nesta situação.
Olho: “A ideia de que o paciente oncológico é muito frágil e não pode receber vacinas não está correta”.