Em 2022, 11 mil pessoas perderam a vida devido à Aids no Brasil

Laço vermelho, infecção sexualmente transmissível

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Hoje (01) é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids e o Ministério da Saúde divulgou um balanço preocupante: 11 mil pessoas perderam a vida no Brasil em 2022 devido ao HIV ou à Aids.

De acordo com dados do órgão, entre 2007 e junho de 2023, foram registrados 489.594 casos de infecção pelo HIV no Brasil. A incidência mais expressiva ocorre entre homens, na faixa etária de 25 a 39 anos, especialmente negros.

A região Sudeste lidera com 203 mil casos, seguida pelo Nordeste com 104 mil, Sul com 93 mil, Norte com 49 mil e Centro-Oeste com 38 mil infecções confirmadas. Para combater este número expressivo e garantir uma qualidade de vida, a detecção precoce é essencial – após o diagnóstico de HIV, o início do tratamento é imediato com antirretrovirais. Conforme divulgado, a meta do Ministério da Saúde é proporcionar a profilaxia de pré-exposição a mais de 200 mil pessoas anualmente até 2026. Atualmente, 73 mil pessoas utilizam esses medicamentos, representando um aumento de 45% em relação a 2022, quando 50 mil tiveram acesso.

Vale ressaltar que pessoas em situação de vulnerabilidade enfrentam desafios ainda maiores, por não saberem como encontrar o medicamento de forma integral, sendo a raça um pilar importante para compreender como o racismo também colabora para a baixa saúde. Notavelmente, a profilaxia de pré-exposição é mais acessada pela população branca (55,6%) em comparação com a população parda (31,4%), preta (12,6%) e indígena (0,4%).

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