Saiba o que é Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, responsável pela terceira maior causa de morte

Médico analisando raio-x de pulmão

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Classificada como a quinta principal razão para internações em hospitais públicos entre indivíduos com mais de 40 anos, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) ainda permanece desconhecida por grande parte da população brasileira, mesmo entre aqueles que manifestam sintomas característicos da condição, como tosse persistente, fadiga, produção de catarro e dificuldade respiratória.

Segundo uma pesquisa realizada neste ano pela biofarmacêutica Chiesi, 26% da população em geral desconhece o significado da sigla DPOC, e mais da metade não busca assistência quando experimenta sintomas relacionados à doença. Enquanto cerca de 6 milhões de brasileiros convivem com a DPOC, com uma média de 40 mil falecimentos anuais devido à doença, a pesquisa destaca a falta de reconhecimento quanto à sua seriedade.

A DPOC engloba um conjunto de doenças respiratórias que provocam obstrução crônica das vias aéreas, abrangendo a bronquite crônica (estreitamento das vias aéreas devido à inflamação dos brônquios) e o enfisema pulmonar (lesões irreversíveis nos alvéolos), ambas fortemente associadas ao tabagismo. Quando se aborda a relação da DPOC com o tabagismo, é crucial destacar que este não apenas figura como o principal fator de risco para a doença, mas também representa a origem fundamental da enfermidade, profundamente associada aos efeitos danosos da fumaça do cigarro nos pulmões. A intensidade da condição está diretamente relacionada à quantidade e à duração da exposição ao tabaco. A despeito de seu início tipicamente gradual, podendo evoluir rapidamente, resultando em incapacidade devido à insuficiência respiratória e, em situações extremas, culminando em óbito.

No cenário global, a comorbidade se posiciona como a terceira principal causa de morte. Conforme dados da OMS, mais de 80% desses óbitos têm lugar em países de renda média a baixa, decorrente da limitação de estratégias preventivas e da falta de disponibilidade ou acessibilidade universal a tratamentos apropriados.

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