Sete em cada dez pessoas com diabetes só descobrem que têm a doença após desenvolverem complicações, como dificuldade de cicatrização, de acordo com o Atlas da Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês).
Uma das enfermidades mais comuns, a diabetes, lidera as buscas na internet. Nos últimos 12 meses, foi a doença mais pesquisada no Google no Brasil em uma lista de 766, segundo dados do Google Trends compilados a pedido do g1. Devido à sua natureza silenciosa, o diagnóstico tardio é frequente. No Brasil, pelo menos 16 milhões de pessoas vivem com diabetes, mas a estimativa é que boa parte delas ainda não saiba disso.
Para os próximos anos, a projeção é que o país tenha 19,2 milhões de pessoas com diabetes até 2030 e chegue a 23,2 milhões em 2045. Ter o diagnóstico o quanto antes é fundamental para adotar uma mudança no estilo de vida e, assim, evitar uma série de problemas, que podem afetar olhos, rins, circulação sanguínea e até o sistema nervoso.
A diabetes é uma doença crônica, que não tem cura e não se resolve em um curto período. Resulta do aumento da glicose (açúcar) no sangue. Quando a glicemia (concentração de glicose) está alta, a capacidade do corpo de eliminar os radicais livres (moléculas liberadas pelo organismo que podem causar morte celular) é reduzida, comprometendo o metabolismo de diversas células. Existem quatro tipos principais da doença: pré-diabetes, que ocorre quando o nível de glicose está alto, mas ainda é anterior ao quadro de diabetes, diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.