Nesta terça-feira (10) é celebrado o dia Mundial da Saúde Mental, data que evidencia o compromisso social por maior conscientização sobre o tema e sua defesa como direito universal.
Embora o tema seja essencial para o debate, ainda existe um estigma muito grande nas discussões sobre tratamento psicológico. No mundo inteiro, cerca de 1 bilhão de pessoas passam por algum sofrimento mental de condições graves, morrendo em média 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral – que é de 71 anos. Desde 2020, a causa ganhou ainda mais importância, pois considera-se que a pandemia de Covid-19 potencializou uma crise global de saúde mental. Números citados pelo Senado indicam que houve aumento de 25% nos casos de ansiedade e depressão a partir de 2020.
Só no Brasil – que tem apresentado um aumento na incidência de casos de depressão – o diagnóstico afeta milhares de pessoas diariamente e se destaca enquanto o país que lidera o ranking de ansiedade e depressão na América Latina, com quase 19 milhões de pacientes com essas condições, ainda sem falar em outras doenças como ansiedade, esquizofrenia e bipolaridade.
Por isso a importância em comunicar que não está bem e procurar auxílio médico sempre que necessário. Diversas estratégias têm sido adotadas pelo Ministério da Saúde para organizar a assistência às pessoas com necessidades específicas em contexto mental, como acolher pessoas através do Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio emocional e auxílio na prevenção do suicídio de forma gratuita, com atendimento disponível por telefone (número 188), e-mail e chat.
