Deficiência Intelectual e Múltipla: entenda a deficiência que acomete diversos jovens

Crianças diversas desenhadas

cOMPARTILHE:

Esta semana é celebrada a Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, de 21 a 28 de agosto, evidenciando a conscientização da sociedade sobre práticas inclusivas e combate à discriminação. No Brasil, a lei foi instituída em 2017 e tem colaborado com grandes discussões na área.

Segundo pesquisadores, a deficiência múltipla é compreendida enquanto um conjunto de duas ou mais deficiências – de ordem física, sensorial, mental, entre outras – associadas. Assim, é uma condição que afeta em maior ou menor intensidade o funcionamento individual e social dos sujeitos, dificultando sua autossuficiência. Vale ressaltar que ela pode ser agravada por alguns aspectos, como a idade que esta pessoa se tornou deficiente, o grau e a quantidade de associações que apresenta.

Estudos médicos apontam que essas limitações costumam surgir antes dos 18 anos de idade, sendo geralmente acompanhada por transtornos mentais, como bipolaridade e/ou depressão, assim como pode acontecer de modo autônomo. Além disso, a deficiência intelectual é um sinal de mais de 2.000 condições, incluindo doenças genéticas raras. Anteriormente chamada de retardo mental, termo discriminatório, caracteriza-se pela capacidade significativamente reduzida de processar informações novas ou complexas e de se aprender e aplicar novas habilidades (inteligência prejudicada).

Assim, essas alterações surgem durante o período de desenvolvimento das faculdades que determinam o nível geral de inteligência, como das funções cognitivas, de linguagem, habilidades motoras, dentre outras, e que tem um efeito duradouro sobre o desenvolvimento do indivíduo. Vale ressaltar que o psicólogo pode desenvolver ou ampliar a capacidade funcional e o desempenho do deficiente, tendo como objetivo desenvolver habilidades que impulsionem e contribua para a conquista da autonomia e participação social. O trabalho deve ter uma abordagem interdisciplinar e o envolvimento direto de cuidadores e também a família nestes processos.

Para que a pessoa chegue a uma determinada fase de progressão, ela precisa ser sempre estimulada. Esse processo também acontecer por motivação familiar, ensino e aproveitar objetos e situações no processo de construção do conhecimento. A avaliação psicológica contribui para a criação de um programa de apoio e de orientação para as famílias, por isso a importância do debate e tratamento.

Comente:

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar a experiência dos usuários. Ao acessar nosso site você concorda com nossas políticas de privacidade.