Um novo projeto que viabiliza o direito ao implante subdérmico de etonogestrel – de prevenção à gravidez foi aprovado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher. Pelo texto, o uso será facultativo e mediante prescrição médica. A ação possibilita o SUS ofertar métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos.
A decisão é importante para favorecer às mulheres contra uma gravidez indesejada, dando a segurança necessária durante as relações sexuais. Especialistas afirmam que o implante pode beneficiar as mulheres em idade fértil que não se adaptam aos métodos contraceptivos tradicionais disponibilizados pelo SUS, como pílulas, DIU e diafragma.
Sobre o Hormônio
É um método contraceptivo recente. Trata-se de um pequeno bastão de plástico que é inserido abaixo da pele do braço e libera etonogestrel continuamente na corrente sanguínea, por um período de até três anos.
Chamado de etonogestrel, é um hormônio feminino produzido em laboratório, que se assemelha à progesterona (que atua no sistema reprodutor). Ele impede a ovulação e ainda reduz a capacidade dos espermatozoides. O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pelas comissões de Saúde; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).