Casos de AVC são registrados a cada 2 minutos no Brasil

Médico segurando raio-x

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No último ano, conforme registros do Portal de Transparência do Registro Civil mantido pela ARPEN Brasil, cerca de 100 mil pessoas no país faleceram devido ao AVC, equivalendo a uma média de 12 óbitos por hora. Estima-se um novo caso da doença a cada 2 minutos no Brasil. Para Vanessa Milanese, Diretora de Comunicação da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), a maioria dos casos de derrame cerebral, uma condição frequentemente devastadora, poderia ser prevenida com a adoção de medidas preventivas. Milanese enfatiza a importância de conscientizar sobre os fatores de risco e incentivar a adoção de práticas que possam reduzir drasticamente a incidência de derrames, promovendo qualidade de vida e bem-estar.

Conforme dados fornecidos pela Organização Mundial do AVC, 90% dos derrames são evitáveis. Essa revelação carrega implicações substanciais para a saúde pública, destacando a necessidade de conscientização, educação e mudanças no estilo de vida das pessoas.

Muitos derrames estão associados a fatores de risco conhecidos, como hipertensão arterial, histórico de doença vascular prévia, diabetes, tabagismo, falta de atividade física, consumo excessivo de álcool, idade avançada e dieta pouco saudável. A SBN destaca a importância da educação e conscientização, alertando a população sobre os sinais precoces de um derrame e incentivando a busca imediata de ajuda médica, o que pode salvar vidas e minimizar sequelas.

No âmbito do estilo de vida saudável, a prática de hábitos como dieta equilibrada, atividade física regular e a cessação do tabagismo é fundamental na prevenção de derrames. A SBN convoca diversas partes interessadas, incluindo autoridades de saúde, organizações governamentais, profissionais de saúde, educadores e a sociedade civil, a unirem esforços em programas eficazes de prevenção de derrames. A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia acredita que o conhecimento é o primeiro passo para a mudança, buscando capacitar indivíduos e comunidades para tomar medidas proativas em relação à saúde cerebral. A especialista destaca que, juntos, é possível transformar a realidade dos derrames cerebrais no Brasil e promover avanços significativos na promoção de uma sociedade mais saudável.

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