Entre 1990 e 2019, o câncer colorretal cresceu 20,5% na América Latina, é o que evidencia um novo estudo divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Na maioria dos países da região, incluindo o Brasil, a tendência é de aumento para os próximos anos.
A pesquisa relacionou os dados ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países e também demonstrou que fatores socioeconômicos estão integralmente conectados ao avanço dos casos, mantendo uma relação entre as tendências de mortalidade pelo desenvolvimento socioeconômico dos países latino-americanos. O aumento da mortalidade na região, a mais desigual do planeta, foi observado de forma heterogênea. No entanto, ainda não há uma conclusão do estudo neste aspecto.
Só no Brasil, o câncer colorretal acomete tanto homens, como mulheres. Entre o sexo masculino, ocorreram cerca de 1,1 milhão de casos novos em 2022, com um risco estimado de 23,40 casos a cada 100 mil homens. Já em relação as mulheres, 865 mil casos novos foram confirmados. Todavia, segundo a Fiocruz, o crescimento da mortalidade por câncer colorretal na América Latina vai no sentido oposto da tendência global, que tem sido de queda da taxa.
Também conhecido como câncer de cólon ou de reto, o problema é uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar de ser uma das formas mais comuns de câncer, a conscientização sobre essa condição e a importância da detecção precoce ainda são fundamentais para prevenir e tratar essa doença perigosa, como realizando a colonoscopia e ficando atento a qualquer sinal diferente do corpo.
Foto: Reprodução/Internet