Planos de Saúde ficam mais caros em setembro, conforme reajuste da ANS nos contratos antigos

Médica loira com o paciente

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Segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os preços dos planos de saúde subiram 0,71% no mês de setembro. A medida só aconteceu devido a autorização do reajuste pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – para os chamados planos antigos. Esses produtos são os contratados antes da Lei nº 9.656, de 1998, que regulamentou o setor, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A autorização da ANS passou a valer em setembro, mas foi retroativa a julho. Para o cálculo da inflação, o reajuste é aplicado de forma proporcional mês a mês. Isso por que o aumento autorizado pela ANS passa a vigorar no mês de aniversário de contrato de cada plano de saúde. Dessa forma, no IPCA de setembro foram incluídas as frações mensais dos planos antigos relativas aos meses anteriores.

Confere destacar que o aumento no valor é aplicado na data em que se comemora um ano do contrato do serviço. A decisão não contempla planos coletivos – sejam empresariais ou por adesão e, assim, quase 9 milhões de beneficiários serão afetados – o que representa 17,5% dos 50,6 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil. Esse limite de aumento só vale para planos individuais e familiares.

A despeito da alta do plano de saúde, o grupo saúde e cuidados pessoais teve alta de apenas 0,04% em setembro, ante 0,58% em agosto. Segundo o gerente do IPCA, André Almeida, isso ocorreu porque o item higiene pessoal teve deflação de 0,66% no mês, o que ajudou a compensar o comportamento do plano de saúde. Entre os itens de higiene estão perfumes, artigos de maquiagem e produtos para pele.

“No IPCA de setembro, foram apropriadas as frações mensais dos planos antigos relativas aos meses de julho, agosto e setembro. Mas os itens de higiene pessoal têm peso relevante no grupo e tiveram queda de 0,66%. Já o preço do perfume caiu 1,54%”, confirmou.

Foto: Reprodução/Internet
*Com colaboração do site Valor Econômico.

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