51% da população apresenta intolerância à lactose, afirma estudo

Homem sentindo dor de barriga com o corpo de leite na mão

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Cerca de 51% da população brasileira apresenta predisposição genética à intolerância à lactose, conforme dados revelados pelo laboratório genético Genera – resultantes de exames de análise genética de aproximadamente 200 mil clientes ao longo dos 13 anos de existência do laboratório, as informações destacam a necessidade em prestar mais atenção aos sintomas que o corpo produz.

A pesquisa analisou dados consolidados dessa vasta base de clientes, permitindo a identificação de doenças comuns nas informações genéticas, correlacionando-as com dados de ancestralidade. No que diz respeito à intolerância à lactose, observou-se uma menor incidência entre pessoas com uma predominância genômica de origem europeia.

A intolerância à lactose, caracterizada pela incapacidade de tolerar leite e laticínios, é menos frequente em indivíduos com uma ascendência genômica europeia predominante, justamente por fatores históricos alinhados à população negra. Os sintomas dessa condição, que incluem distensão abdominal, cólicas, diarreia, flatulência e náuseas, geralmente se manifestam em adultos após o consumo de quantidades significativas de produtos lácteos. Enquanto crianças com intolerância à lactose frequentemente experimentam diarreia e dificuldades no ganho de peso, os adultos podem vivenciar sintomas gastrointestinais diversos após o consumo de alimentos contendo lactose. É crucial notar que embora os sintomas sejam geralmente leves, a intolerância pode afetar a absorção adequada de nutrientes em determinadas pessoas, especialmente quando os sintomas são mais intensos.

Vale ressaltar que não existe forma específica de prevenir o problema, mas é importante destacar que o adequado funcionamento dos órgãos digestivos influencia na digestão da lactose. Por isso é aconselhável optar por uma dieta rica em vegetais, frutas e cereais integrais, que favorecem o trânsito intestinal. Um organismo mais saudável tende a ser menos suscetível a gases e cólicas, mesmo na presença de lactose não digerida.

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