A primeira vacina 100% brasileira contra a Covid-19, chamada SpiN-TEC, deve chegar ao Sistema Único de Saúde (SUS) no primeiro semestre de 2026. Desenvolvida pelo Centro de Tecnologia de Vacinas da UFMG (CTVacinas) com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o imunizante recebeu R$ 140 milhões em investimentos do governo federal.
A ministra Luciana Santos anunciou que o pedido de validação será encaminhado à Anvisa nos próximos meses, após a conclusão dos estudos clínicos que já comprovaram a segurança da vacina. A expectativa é que, após aprovação da Anvisa e incorporação ao SUS, a SpiN-TEC comece a ser distribuída em larga escala em 2026.
A SpiN-TEC é considerada um marco para a ciência nacional por ter sido desenvolvida e produzida integralmente no país, sem depender de insumos ou tecnologia estrangeira. A farmacêutica Libbs será responsável pela fabricação do insumo farmacêutico ativo (IFA), enquanto o envase será realizado por uma empresa mineira. Essa estrutura permitirá ao Brasil maior autonomia tecnológica e capacidade de resposta mais rápida a futuras emergências sanitárias.




