SMS inicia plano de monitoramento e enfrentamento das doenças respiratórias e arboviroses no pós-carnaval em Salvador

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Eventos de massa como o carnaval de Salvador atraem um elevado número de pessoas de todas as partes do mundo,  o que aumenta o risco de disseminação, introdução ou reintrodução de doenças. Isso exige a implantação de ações da vigilância e assistência para o fortalecimento das atividades de detecção, monitoramento e resposta frente à ocorrência de potenciais emergências de saúde pública.

A Secretaria Municipal da Saúde de Salvador (SMS) já realizou, na Quarta-Feira de Cinzas, a primeira reunião de alinhamento das ações para monitoramento e enfrentamento das doenças respiratórias e arboviroses no pós-carnaval. Os dados já estavam sendo monitorados e foram apresentados nesta tarde pela Diretoria de Vigilância à Saúde (DVIS) e Sala de Situação em Saúde para subsidiar o trabalho ordenado envolvendo também as Diretorias de Atenção Básica e Atenção Especializada da SMS.

No caso das arboviroses, as ações que já são realizadas durante todo o ano foram intensificadas desde setembro passado com o lançamento da Campanha Verão Sem Mosquito, executando atividades de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, por toda a cidade. Os trabalhos incluem borrifação, aplicação de inseticidas, tratamento e eliminação de focos, e são de extrema importância neste período em que as temperaturas ficam mais elevadas e intercalando com períodos chuvosos, características propícias para proliferação e circulação mais intensa do mosquito.

As atividades seguiram durante todo o carnaval em ambientes públicos e privados com grande circulação de pessoas, como estações de transbordo, circuitos da folia e pontos turísticos. Para isso contou também com o apoio de diferentes áreas da Prefeitura, como o setor de turismo, educação, meio ambiente, limpeza urbana e transporte.

Durante o Carnaval, o Centro de Controle de Zoonoses atuou CCZ em mais de 35 bairros, realizando inspeções e ação de bloqueios de transmissão espacial (UBV) e focal contra as arboviroses. Foram realizados mais de 90 bloqueios de focos, visitados mais de 600 imóveis e 2.921 depósitos inspecionados. Nas atividades de controle de roedores, mais de 280 pontos foram desratizados, além de ações educativas nos bairros.

Em Salvador, até a 9ª semana epidemiológica (29 de dezembro de 2024 a 1º de março de 2025), foram confirmados 16 casos de dengue, 05 de chikungunya e 03 de zika. No ano passado, no mesmo período, os números foram de 268, 13 e 51, respectivamente.

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