240 mil casos de insuficiência cardíaca acontecem por ano no Brasil

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Uma das maiores causas de morte no Brasil e no mundo, a insuficiência cardíaca tem no diagnóstico precoce um importante fator para o seu controle e para a recuperação do paciente. Estima-se que a comorbidade atinja 26 milhões de pessoas no mundo e, só no Brasil, 2 milhões de casos acontecem com incidência de 240 mil por ano.

A insuficiência cardíaca pode ser crônica e progredir aos poucos, o que ocorre em pacientes que têm hipertensão por vários anos, ou aguda, que se manifesta após um infarto ou uma miocardite (inflamação aguda do coração), com sintomas que surgem de forma súbita. O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica que analisa o histórico médico do paciente, bem como os sintomas específicos da doença: falta de ar, principalmente nas atividades físicas do dia a dia e dificuldade de tolerar o decúbito dorsal (deitar-se sobre as costas a 0 grau), precisando sempre elevar a cabeça com o uso de travesseiros.

Para confirmar o diagnóstico, são prescritos exames de imagem simples, como raio-X de tórax, eletrocardiograma e um exame de sangue chamado BNP (peptídeo natriurético cerebral), que avalia a quantidade de uma proteína continuamente produzida pelo coração. Pelo ecocardiograma também é possível classificar a doença de acordo com seu principal índice, conhecido como Fração de Ejeção (FE) do ventrículo esquerdo, que é a porcentagem de sangue na câmara de bombeamento principal ejetada a cada batimento.

Especialistas afirmam que quanto antes a insuficiência cardíaca for detectada, maiores as chances de reversão do quadro. Quando descoberta em estágio avançado, o coração já pode estar muito dilatado pelo esforço de bombeamento, exigindo cuidados mais complexos.

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