O Ministério da Saúde estima que deve investir R$ 959 milhões, ao longo dos próximos dois anos, na aquisição do Zolgensma, medicamento utilizado no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) e considerado o mais caro do mundo.
Desde março, o fármaco passou a ser disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de um acordo de compartilhamento de risco firmado com a fabricante, a farmacêutica suíça Novartis. O pagamento será realizado de forma parcelada e condicionado aos resultados clínicos alcançados pelos pacientes.
Com a iniciativa, o Brasil se tornou o sexto país no mundo a incorporar o Zolgensma à rede pública de saúde, ao lado de Espanha, Inglaterra, França, Alemanha e Argentina. Os pacientes beneficiados com o tratamento serão monitorados por um período de até cinco anos.
A inclusão do Zolgensma representa um avanço no cuidado de crianças com AME tipo 1, forma mais grave da doença, que compromete funções motoras essenciais e pode levar à morte precoce se não tratada.