Janeiro verde: câncer de colo útero afeta milhões de mulheres no mundo

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A campanha Janeiro Verde destaca nacionalmente a importância da prevenção do câncer de colo de útero, o terceiro tipo mais comum no Brasil, conforme a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

O objetivo da ação é conscientizar a população, especialmente mulheres cis e homens trans, dado que anualmente são diagnosticados 17 mil novos casos, resultando em 5.700 mortes, segundo a SBOC.

A prevenção primordial é a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV), presente em mais de 99% dos casos de câncer de colo de útero, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). O uso de preservativos durante as relações sexuais também reduz a probabilidade de infecção pelo HPV, protegendo contra o eventual desenvolvimento do câncer.

Estima-se que 80% da população entre em contato com o HPV em algum momento da vida, sendo, muitas vezes, silencioso após a infecção e podendo permanecer assintomático mesmo no início de um câncer de colo de útero.

Entretanto, à medida que o tumor se desenvolve, podem surgir sintomas como sangramento vaginal intermitente, secreção vaginal anormal e dor abdominal. Apesar de janeiro ser o mês de conscientização, o estado de São Paulo instituiu o Dia Estadual de Combate e Prevenção ao Câncer de Colo de Útero em 11 de março, visando estimular ações informativas sobre a importância da prevenção e da vacinação contra o HPV.

O HPV, além do câncer de colo de útero, pode provocar lesões nas mucosas e outros cânceres em órgãos como pênis, vagina e reto. Contudo, o Brasil enfrenta desafios, com a cobertura vacinal média caindo de 90% em 2014 para 52% em 2019, conforme a SBOC. Apenas 16% das mulheres de 25 a 65 anos realizam exames ginecológicos no Brasil, destacou a instituição, reforçando a importância dos exames de rotina e da vacinação.

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