Hemoba realiza censo para mapear pacientes com doença falciforme na Bahia

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A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) está conduzindo um censo com o objetivo de mapear o perfil dos pacientes com doença falciforme (DF) no estado. A pesquisa, que busca formar um banco de dados sobre a incidência da doença na Bahia, é realizada pelo Centro Estadual de Referência às Pessoas com Doença Falciforme Rilza Valentim (CERPDFRV/Hemoba), em colaboração com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

O censo está sendo feito por meio de um questionário disponível no site da Hemoba (www.hemoba.ba.gov.br), e visa coletar informações detalhadas sobre os casos de doença falciforme e as condições de tratamento dos pacientes. A Bahia lidera o ranking nacional de incidência da doença, com uma estimativa de 1 caso a cada 650 nascimentos, enquanto o Brasil registra de 700 a 1.000 novos casos por ano.

A doença falciforme é uma condição genética e hereditária que altera as hemácias (glóbulos vermelhos), tornando-as rígidas e com formato de foice. Essa alteração dificulta a circulação de oxigênio para órgãos vitais, como cérebro, pulmões e rins. A doença é mais comum entre indivíduos de origem africana, mas, devido à miscigenação no país, também pode atingir pessoas de outras etnias.

Desde junho do ano passado, a pesquisa cadastrou 1.144 pacientes provenientes de 246 municípios baianos. Desses, 1.045 estão em tratamento, 698 utilizam medicamentos, 421 realizam transfusões de sangue, 32 usam próteses e 50 apresentam úlceras. A maioria dos pacientes cadastrados são pardos (568) e pretos (495), com idades entre 25 e 59 anos (439). O atendimento desses pacientes ocorreu principalmente no Centro de Referência (493) e na APAE Salvador (175).

 

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