A Hapvida foi condenada pela Justiça de Alagoas a pagar R$ 80 mil de indenização por danos morais a uma paciente após um exame de ultrassom transvaginal, que teria causado a ruptura de seu hímen. O caso aconteceu em 2021. Na ação, foram também condenados uma clínica e dois médicos.
Segundo a Folha de S. Paulo, a decisão aponta negligência e imprudência e o exame teria sido invasivo e desnecessário, causando sofrimento físico, emocional e psicológico à mulher.
Por meio de nota, a Hapvida disse que a prioridade da companhia é o compromisso com a saúde e bem-estar dos pacientes e informou que o processo segue sob segredo de justiça.
A defesa da profissional que prescreveu o exame salienta que a ginecologista seguiu rigorosamente o protocolo médico pertinente às queixas apresentadas pela paciente, considerando a persistência dos sintomas e refratariedade a outros procedimentos realizados por ela.
Já a defesa do médico que realizou o procedimento reiterou que o ultrassonografista agiu cuidadosa e rigorosamente dentro dos protocolos exigidos, apenas realizando o exame requisitado pela médica que examinou o paciente.
Na decisão judicial, é estabelecido que o exame foi realizado sem que a autora tivesse conhecimento do procedimento, o que resultou na perda de sua virgindade.
Com informações da Folha de S. Paulo.