A endometriose é uma condição que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Caracterizada pela presença de tecido endometrial fora do útero, em áreas como ovários e trompas, a doença pode causar cólicas intensas, fadiga, alterações no ciclo menstrual e dificuldades para engravidar.
Entre os principais sinais da endometriose, a ginecologista Jéssica Hoppe destaca a cólica intensa durante o período menstrual, que não melhora com medicações comuns e, muitas vezes, leva a paciente a procurar atendimento de emergência. A dor pode irradiar para outras áreas do corpo, como dorso e lombar, o que dificulta o diagnóstico. Outros sintomas incluem inchaço abdominal, sensibilidade nas mamas, dor nas pernas, desconforto nas relações sexuais e uma TPM mais exacerbada.
O diagnóstico precoce é essencial, mas muitas mulheres naturalizam as dores menstruais intensas, acreditando que fazem parte da rotina normal. Jéssica ressalta que o diagnóstico da endometriose requer exames específicos, como ultrassom com mapeamento ou ressonância magnética pélvica, já que o ultrassom transvaginal sozinho não é suficiente.
O tratamento da endometriose pode ser clínico, com medicamentos para regular a produção hormonal, ou cirúrgico, dependendo da gravidade do caso. Além disso, mudanças no estilo de vida também são importantes para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pacientes.
A suplementação com substâncias naturais, como CurQfen, Revitech, Pycnogenol e N-acetilcisteína, pode ajudar na redução da inflamação e dor associadas à doença, conforme aponta o farmacêutico Alysson Mendes. No entanto, ele destaca que a suplementação deve sempre ser orientada por um profissional de saúde, complementando, e não substituindo, o tratamento médico.
