Dia Mundial da Luta contra a Fibromialgia reforça a importância do diagnóstico precoce

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Neste domingo (12), é o Dia Mundial da Fibromialgia. A doença, que atinge principalmente mulheres entre os 30 e 50 anos, não tem cura e é caracterizada por dores musculares generalizadas e crônicas. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a enfermidade afeta 2,5% da população mundial.

Embora as causas da doença ainda sejam desconhecidas, suspeita-se que seja ocasionada por um descontrole na área do cérebro responsável pelo processamento da dor. Isso é o que explica a médica da dor e coordenadora do Itaigara Memorial Clínica da Dor, Anita Rocha. “Um sintoma predominante na fibromialgia é ter dores musculares fortes em diferentes regiões do corpo, de forma crônica. Outras queixas que as pacientes relatam são: a fadiga, rigidez muscular, dor após esforço físico e anormalidades do sono – além de sintomas depressivos, ansiedade, deficiência de memória, desatenção e cefaleia. Por isso, elas relatam redução considerável na qualidade de vida e na capacidade de fazer atividades comuns do dia a dia”.

Além disso, os pacientes de fibromialgia enfrentam dificuldades para descrever e localizar a dor, afirma a médica da dor do Itaigara Memorial Clínica da Dor, Maylane Magalhães. “A dor pode ter características diversas, como em queimação, peso ou pontada. Ela pode ser de intensidade moderada a forte. Quem sofre com isso deve procurar um médico da dor ou reumatologista para analisar melhor essa condição”, indica.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da fibromialgia é clínico e pode ser analisado o histórico dos pacientes, exames físicos e laboratoriais. “Como a doença pode aparecer em indivíduos que apresentam outras doenças reumáticas, como artrite reumatoide e lúpus, é importante detectar a fibromialgia o mais cedo possível para oferecer o melhor tratamento”, conta Anita.

E para o controle dessa doença, é necessário um tratamento multidisciplinar para aliviar os sintomas e praticar algum exercício físico, no intuito de reverter a sensibilidade aumentada à dor, informa Maylane. “O tratamento varia de acordo com a necessidade de cada paciente. Por isso, incluir reumatologista, acupunturista, médico da dor e outros profissionais contribuem para o controle da dor e a melhora da qualidade de vida. Além disso, hábitos e escolhas saudáveis fazem toda a diferença para redução das dores e desconforto”, destaca a médica.

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