Os usuários do plano de saúde individual da SulAmérica estão enfrentando uma situação preocupante e constrangedora. Recentemente, houve o descredenciamento de todos os laboratórios de análises clínicas da rede conveniada, deixando como única opção a rede Labchecap. Essa mudança tem causado um grande transtorno, especialmente para os segurados em Salvador. O segurado, que antes tinha uma extensa rede de laboratórios à disposição, agora se vê obrigado a utilizar apenas os serviços de um única rede de laboratório ou, caso opte por outra, a arcar com os custos adicionais e esperar um reembolso significativamente menor, baseado na tabela da SulAmérica Latina.
Outra situação ainda pior é que a seguradora vem descredenciando segurados em tratamentos oncológicos. Pasmém, isto é um absurdo!
A situação se agrava ainda mais com o descredenciamento de médicos de diversas especialidades.
Os segurados enfrentam uma verdadeira saga para encontrar profissionais que possam acompanhar sua saúde de maneira contínua e adequada. A falta de médicos disponíveis no plano impede que os pacientes tenham um atendimento consistente, prejudicando, dessa forma, a continuidade de tratamentos e a qualidade do cuidado recebido.
Os consumidores, que pagam regularmente seus planos para garantir acesso a serviços de saúde de qualidade, estão sendo lesados. É inaceitável que a empresa, que deveria zelar pelo bem-estar de seus segurados, promova cortes que comprometem o acesso a cuidados médicos essenciais.
Nesse contexto temerário, chamo a atenção do Ministério Público e outras instituições que podem, neste momento, amparar e proteger os direitos dos consumidores e garantir que a SulAmérica cumpra com suas obrigações contratuais.
Os usuários da SulAmérica não podem mais ficar à mercê de decisões unilaterais que comprometem sua saúde. É preciso que a empresa reveja suas políticas e reestabeleça uma rede de atendimento digna e compatível com os valores pagos pelos segurados. O direito à saúde é primordial e não pode ser negligenciado.
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