A cada mil crianças que nascem no Brasil, aproximadamente dez apresentam algum tipo de cardiopatia congênita — uma má formação no coração que ocorre durante a gestação. Segundo dados do Ministério da Saúde, isso representa cerca de 30 mil bebês diagnosticados anualmente com a condição, sendo que cerca de 40% deles necessitam de cirurgia ainda no primeiro ano de vida.
A cardiopatia congênita é a anomalia congênita mais comum e pode comprometer seriamente a saúde dos recém-nascidos, dificultando a circulação do sangue e o funcionamento adequado do coração. Embora existam diferentes tipos e graus de gravidade, os casos mais severos requerem intervenção médica imediata.
O diagnóstico precoce é essencial para garantir um melhor prognóstico. Em muitos casos, a detecção pode ser feita ainda durante a gestação, por meio de exames como o ecocardiograma fetal. Após o nascimento, testes como o oxímetro de pulso também são fundamentais para identificar alterações cardíacas.