Julho Amarelo: Mês de luta contra as hepatites virais

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Para acender o alerta sobre as hepatites virais, a campanha de Julho Amarelo destaca a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças que são, muitas vezes, silenciosas. Segundo o Instituto Brasileiro do Fígado, aproximadamente 1 milhão de brasileiros estão infectados por hepatites virais sem saber, o que é alarmante. Dessa forma, a prevenção se torna fundamental.

Segundo a hepatologista do Itaigara Memorial Gastro-Hepato Endoscopia, Lourianne Cavalcante, as hepatites virais, causadas principalmente pelos vírus B e C, provocam inflamação no fígado e são as principais responsáveis pelo câncer hepático. “As formas mais comuns da doença incluem a hepatite A, transmitida por via fecal-oral; a hepatite B, que pode ser transmitida por relações sexuais desprotegidas, uso de drogas injetáveis e objetos perfurocortantes; e a hepatite C, que tem maior probabilidade de se tornar crônica e é uma das principais causas de transplantes de fígado, afetando principalmente usuários de drogas inalatórias e injetáveis”, explica.

De acordo com a médica, a hepatite nem sempre apresenta sintomas. “Quando os sintomas aparecem, geralmente incluem enjoo, vômitos, perda de peso rápida, febre, mal-estar e dor abdominal, seguidos por icterícia (coloração amarelada na pele e nos olhos)”, informa.

Diagnóstico 

Para diagnosticar as hepatites virais realiza-se um exame de sangue, conta Lourianne. “Já as hepatites B e C, aquelas de maior potencial de complicação, podem ser diagnosticadas por meio de testes rápidos, disponíveis nos serviços de saúde. O diagnóstico da Hepatite B também pode ser feito durante o pré-natal e medidas podem ser tomadas para evitar a contaminação do bebê dentro do útero ou durante o parto, no caso da mãe estar infectada”, acrescenta. As hepatites virais podem ser silenciosas e se tornarem graves se não tratadas precocemente. “Portanto, é de extrema importância identificar a presença do vírus no organismo a tempo e seguir o tratamento corretamente”, destaca a hepatologista.

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