Esta quarta-feira, 26, é o Dia Nacional da Diabetes. A diabetes é uma doença crônica caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue (glicemia), devido à falta de insulina ou à incapacidade do corpo de usá-la adequadamente. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que permite que a glicose entre nas células para ser usada como energia. E a doença é a principal causa da disfunção erétil no homem.
“A diabetes promove uma alteração nas artérias e nos nervos, diminuindo a sensibilidade. A ereção depende do arco-reflexo cérebro e genitália. Se isso não ocorre, há a incapacidade de ereção”, explica o urologista Eduardo Lopes, membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia e doutor pelo Hospital Sirio-Libanês.
Entretanto, o médico ressalta que nem todo diabético tem disfunção erétil. Há fatores que podem oferecer riscos adicionais como hipertensão, colesterol alto, tabagismo e obesidade. “Há casos em que se o paciente mudar o estilo de vida e perder peso, fazer exercícios regulares, reduzir o consumo de álcool e parar de fumar, pode reduzir muito a chance de ter disfunção erétil”, diz o especialista.
O tratamento do paciente que tem disfunção erétil por conta da diabetes é controlar a glicemia com dieta, atividades físicas e medicações. Quando o caso já afetou a ereção, o tratamento é com comprimidos conhecidos vendidos em farmácias. “Se os comprimidos não resolverem, há uma injeção aplicada no pênis que vai promover a ereção. Em último caso, utiliza-se a prótese peniana, dispositivo implantável inserido cirurgicamente e que restaura a função sexual de forma confiável e discreta.”, finaliza.
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