Aumento de sífilis nos EUA chama atenção para a infecção sexualmente transmissível

Teste positivo para sífilis

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Como resultado do aumento dos casos de sífilis nos Estados Unidos, o tratamento antibiótico mais utilizado está em falta. Estima-se que mais de trinta grandes grupos de saúde pública apelam à intervenção da Casa Branca para resolver o grande problema instaurado.

A Coalizão Nacional de Diretores para assuntos sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e 38 grupos de saúde pública enviaram uma carta nesta semana aos membros da força-tarefa contra a escassez de medicamentos, evidenciando como as clínicas estão enfrentando diversos impasses ao encomendar a bicilina, tratamento mais adequado no país. Atuante de forma injetável e de ação prolongada do antibiótico penicilina, o tratamento da sífilis e não chega até a população de forma integrada – no qual as pessoas realizam os pedidos e não são atendidas.

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível curável, ocasionada pela bactéria Treponema pallidum. Na maioria dos casos, é transmitida através da relação sexual sem o uso do preservativo. No entanto, muitas vezes ela pode ser congênita, ou seja, passada da mãe pro filho durante a gestação ou o parto. Os principais sintomas são o surgimento de ferida indolor na região genital, anal ou na boca e manchas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. No Brasil, entre janeiro de junho do ano passado foram registrados mais de 120 mil casos dessa infecção. De acordo com o Ministério da Saúde, no período foram constatados 79,5 mil de sífilis adquirida, 31 mil registros em gestantes e 12 mil ocorrências da sífilis congênita, que é transmitida da mãe para a criança.

A carta pede ao grupo de trabalho da Casa Branca que assuma o déficit de bicilina como prioridade e trabalhe com a empresa farmacêutica Pfizer para garantir um fornecimento adequado: “A Bicilina LA continua a ser o tratamento preferido para a sífilis primária e secundária em adultos, bebês e crianças, e o único tratamento aprovado para a sífilis em mulheres grávidas”, afirma.

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