De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 70% dos adultos brasileiros apresentam algum tipo de varizes que, com o passar do tempo, podem evoluir para quadros de acúmulo de sangue nas pernas e pelve.
A Síndrome da Congestão Pélvica é definida por dor crônica (em geral mais de seis meses) associada a varizes pélvicas. É comum que as mulheres, nas mais variadas idades, sintam incômodo na região pélvica e no baixo abdômen. Segundo alguns especialistas, nem todas as pessoas com varizes pélvicas apresentam sintomas e, quando apresentam, é intitulada enquanto síndrome da congestão pélvica. Estima-se que o anticoncepcional é um fator desencadeante das varizes em decorrência dos hormônios presentes em sua fórmula, como o estrogênio e a progesterona. Cada um provoca um efeito nas estruturas envolvidas na circulação e no fluxo do sangue.
Nesta modalidade, estima-se que quase 10% das mulheres sofrem de varizes pélvicas, porém apenas pouco mais da metade delas apresenta sintomas, ou seja, tem a síndrome da congestão pélvica. Já nos homens, o problema também pode ocorrer de modo diferente, as varizes pélvicas manifestam-se com a dilatação das veias da bolsa escrotal, condição conhecida como varicocele, podendo causar dor e infertilidade.
Por se tratar de um problema genético (hereditário), influenciado pela epigenética, não existem medidas isoladas eficazes, sendo necessário um conjunto de medidas para alcançar o sucesso na prevenção e no tratamento, por isso a importância de manter os exames em dia e buscar ajuda médica quando houver desconfiança.