A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta terça-feira (2) que mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo convivem com algum tipo de transtorno mental, incluindo ansiedade e depressão. O quadro preocupa pela dimensão humana e econômica, já que essas condições comprometem o bem-estar, a produtividade e a qualidade de vida da população global.
De acordo com a agência da ONU, muitos países avançaram em políticas públicas voltadas à saúde mental, mas os esforços ainda são insuficientes diante da demanda crescente. A instituição reforça que ampliar investimentos e serviços é fundamental para proteger e promover a saúde mental em todas as comunidades, independentemente do nível de renda ou do contexto social.
A OMS destacou que transtornos como ansiedade e depressão estão entre os mais comuns, afetando pessoas de todas as idades. Essas condições já representam a segunda principal causa de incapacidade prolongada no mundo, e sua prevalência é mais alta entre mulheres. A organização também aponta que tais doenças não se restringem a regiões específicas, sendo um desafio universal.
Outro alerta da OMS diz respeito ao suicídio, que ceifou cerca de 721 mil vidas em 2021, consolidando-se como uma das principais causas de morte entre jovens. Mesmo com iniciativas globais, o ritmo de redução das taxas ainda é lento: a meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) prevê queda de um terço até 2030, mas, no cenário atual, projeta-se apenas 12% de redução até o prazo estabelecido.




