Celebrado no último sábado (21), o Dia Nacional de Combate à Sífilis e a Sífilis Congênita busca enfatizar a importância do diagnóstico e do tratamento adequado para a doença, bem como conscientizar sobre os riscos e métodos de prevenção durante as relações sexuais.
A sífilis é uma infecção de transmissão sexual (ITS) que possui uma grande interferência na vida da população, independente do gênero, mas que ressurgiu como uma significativa preocupação de saúde pública em várias regiões do mundo, incluindo o Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), 79.587 casos de sífilis foram contabilizados em 2022 e 122 mil em 2021 no Brasil. Já nos casos em mulheres grávidas, 31.090 ocorrências aconteceram.
A sífilis congênita ocorre quando uma gestante infectada com sífilis transmite a bactéria Treponema pallidum para o feto. Isso pode ocorrer durante a gravidez, quando a bactéria atravessa a placenta e impacta o feto, ou durante o parto, quando o bebê entra em contato com feridas ou secreções infectadas. Essa forma da doença é altamente prevenível com diagnóstico e tratamento oportunos.
Uma questão também alarmante é que a doença não costuma apresentar sintomas evidentes em seu estágio inicial, o que torna a doença silenciosa. No entanto, à medida que a infecção progride, os sinais podem variar de feridas nos órgãos genitais, boca ou ânus a erupções cutâneas, além de febre e dor de garganta. Caso não haja tratamento, a sífilis pode evoluir para estágios mais graves e afetar órgãos internos, incluindo o cérebro.
Utilizar preservativo em relações sexuais é o passo mais importante para prevenir a infecção. Além disso, realizar os exames de sangue regularmente é muito importante para identificar e tratar a doença de modo efetivo, uma vez que a IST tem tratamento com antibiótico.