Parece notícia repetida, mas não é. Um médico no interior de São Paulo foi demitido de uma Unidade Pronto Atendimento (UPA) após embolsar a quantia de R$ 59 mil, enquanto estava de férias na Europa.
O caso aconteceu no município de Valinhos (SP). O prefeito da cidade, Franklin Duarte Lima, viralizou nas redes sociais ao expor o médico em um vídeo, no final do ano passado.
“A partir do dia 2, já tem uma ordem determinada que o senhor não é mais médico, nem responsável na UPA, na Upinha, nem no 192. O senhor devia ter vergonha na cara e não pisar o pé aqui. Vou dar 5 minutos para o senhor sair. Eu vou acabar com a corrupção dentro desta UPA, e todo o dinheiro que alguém possa ter roubado vai ser devolvido para o município”, bradou o gestor contra o médico.
Segundo investigações, o médico, identificado com o pré-nome de Flávio, era terceirizado e teria recebido pagamentos por 45 plantões entre 1º de agosto e 29 de setembro de 2023, período em que, supostamente, não estava no país.
É importante que o poder público tenha ações enérgicas como essa e celeridade na resolução desses problemas, pois, no final, quem paga o preço é a população, que não conta, sequer, com profissionais para atendê-los na rede pública.