A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e sua continuidade, junto à introdução alimentar, até os dois anos. O leite materno fornece todos os nutrientes necessários ao bebê, fortalece o sistema imunológico, previne doenças respiratórias e gastrointestinais e favorece o desenvolvimento neurológico e emocional. Para a mãe, a amamentação reduz riscos de câncer de mama e ovário e fortalece o vínculo com o filho.
Apesar dos benefícios, muitas mulheres enfrentam dificuldades na amamentação. No Agosto Dourado, campanha de conscientização sobre o tema, especialistas destacam os principais desafios. A pega incorreta, por exemplo, pode causar dor, fissuras no mamilo e má sucção. Sinais como bochechas encovadas, mamilo achatado e boca pouco aberta indicam problemas. A correção passa por estimular uma boa abertura da boca do bebê e garantir que ele abocanhe também a aréola, com o queixo encostado na mama.
Outro obstáculo comum é a dor ao amamentar, geralmente ligada à pega inadequada, má posição do bebê ou uso de chupetas e mamadeiras. Para aliviar, a mãe deve alinhar corretamente o bebê ao seio e hidratar o mamilo com o próprio leite, o que ajuda na cicatrização. Já a sensação de pouco leite preocupa principalmente nos primeiros dias após o parto, quando o corpo ainda produz colostro. Nesse caso, amamentar em livre demanda e manter boa hidratação garantem a produção adequada.
A amamentação, embora natural, exige apoio físico e emocional. Profissionais de saúde, familiares e pessoas próximas têm papel fundamental no processo. O incentivo e a orientação adequada aumentam a confiança materna e evitam complicações.




