A insuficiência cardíaca é uma condição clínica em que o coração não consegue bombear quantidade suficiente de sangue e, em alguns casos, uma cirurgia para transplante de coração é indicada. O apresentador Faustão é um recente exemplo de como o problema requer bastante atenção e pode progredir negativamente, no entanto, quando o artista for contemplado com a doação de um coração compatível, seria possível descobrir a identidade do doador? O Portal Olho na Saúde explica.
Conforme pesquisa divulgada pela CNN Brasil, a Central de Transplantes da Secretaria de Saúde informa que o processo de doação de órgãos é sigiloso. Dessa forma, o receptor não costuma saber a identidade do doador, onde única exceção existente é para o caso do colaborador já estar falecido. Os demais órgãos, por outro lado, são distribuídos para o resto da fila do SNT, contextualiza a Central.
No caso de colaborações que podem ser doados por pessoas vivas – a exemplo do rim, medula óssea, parte do pulmão ou fígado –, as equipes das Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) buscam parentes de até quarto grau para avaliar a compatibilidade.
Para se tornar um doador de órgãos, a legislação brasileira não exige que um paciente registre em documentos ou cartórios a vontade de ser um doar órgãos. O mais importante, conforme o SNT, é que o indivíduo sinalize os amigos e familiares sobre esse desejo. Especialistas confirmam que uma das principais razões para que um órgão não seja doado no Brasil é a negativa familiar, uma vez que cerca de metade das famílias entrevistadas não dão a autorização para a retirada de órgãos e transplantes do potencial doador.
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