Quatro empresas de bebida são fechadas por oferecer risco à saúde

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), divulgou nesta segunda-feira (3/7), um balanço da força tarefa da pasta que fiscalizou empresas de vinho e outras bebidas estabelecidas no Estado de São Paulo. Na operação foram fiscalizados 22 estabelecimentos com a interdição de 4 deles por “risco iminente à saúde dos consumidores, de acordo com o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA)”, diz a nota do MAPA.

Na ação, os auditores federais agropecuários também autuaram sete fabricantes por infrações no processo de produção e apreenderam mais de 57 mil litros de bebidas, entre sucos, cachaças, vinhos e cervejas, além de 280kg de polpas de frutas. Mais 131 mil litros de cachaças, sucos, vinagres de frutas, vinhos e cervejas ainda serão analisados nos laboratórios oficiais do Ministério.

Segundo o Mapa, a ação teve o objetivo de garantir a qualidade dos produtos e que seu consumo não represente risco à saúde dos consumidores. Os riscos desse tipo de contaminação ficaram mais evidentes após o caso de contaminação de uma cervejaria artesanal de Minas Gerais, a Backer, que, em 2020, causou a morte de 10 pessoas que tinham bebido as cervejas contaminadas da marca.

“Para além da garantia da segurança dos produtos, as ações de fiscalização buscam a coerção de práticas que possam representar concorrência desleal em relação àqueles estabelecimentos que respeitam os ditames legais na fabricação de vinhos e bebidas”, afirmou o auditor Marcelo Mota, coordenador de Fiscalização de Vinhos e Bebidas do Dipov.

Segundo a nota do MAPA, a ação que ocorreu ao longo da última semana aconteceu nas cidades de Araraquara, Matão, Tabatinga, Colina, Lençóis Paulista, Santa Cruz do Rio Pardo, Vinhedo, Jundiaí, Araras, Limeira, Engenheiro Coelho, São Paulo, Campo Limpo Paulista, São Bernardo do Campo e Mauá, mas os nomes das empresas autuadas só serão divulgados após a conclusão dos processos administrativos.

Cerveja contaminada

A cervejaria Backer, de Minas Gerais, teve revelado entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020, a contaminação de parte da sua produção de cerveja por dietilenoglicol, causando a intoxicação de 29 pessoas e a morte de outras 10. 

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