Anos e anos de estudos, pesquisas e campanhas efetivas de prevenção podem ir por água abaixo por conta de uma proposta da ANS. O órgão quer aumentar para 50 anos a idade mínima para rastreamento do câncer de mama.
A proposta foi criticada pela Sociedade Brasileira de Mastologia. O presidente da entidade, Augusto Tufi Hassan, alertou que a medida pode aumentar o número de diagnósticos da doença em estágio avançado.
Ele lembrou que a recomendação de fazer o rastreamento a partir de 40 anos é embasada em dados. Segundo o médico, 40% dos casos de câncer de mama no Brasil acometem mulheres entre 40 e 50 anos.
Que prevaleça o bom senso, afinal, quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de cura.